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Maple Story 2

Maple Story 2 é um jogo de MMO RPG free-to-play desenvolvido pela NCQuare. O jogo está disponível para PC, e pode ser baixado no site oficial da NCQuare ou via Steam.

O Maple Story é um ótimo game de MMORPG, ótimo para jogar com os amigos no Multiplayer e muito divertido de se jogar sozinho também.

Primeiro, você pode criar seu personagem e escolher sua classe, dentre dezenas de opções de customização. Você pode mudar o vestuário, a cor e comprimento do cabelo, e até a franja.

Depois disso, temos um breve tutorial, e somos jogados no mapa-mundi. Então temos várias opções, podemos sair interagir com os NPCs, achar monstros para upar level, ou fazer as quests de história que o jogo nos oferece.

A primeira coisa que me encantou no game foram seus gráficos. Eles seguem um estilo de anime oriental, que inicialmente eu pensei que não iria gostar. Porém, durante a gameplay, eles ficam extremamente bem encaixados.

A gameplay também é bastante interessante, seguindo uma visão 3D, podemos pular, escalar paredes, interagir com objetos e NPCs, e também realizar um ataque referente a classe escolhida (artilheiro no meu caso).

Outra coisa legal do game é o seu enredo, e você pode estar sempre complementando-o conforme progride, através das quests que o jogo oferece. Nelas, você sempre deve cumprir as missões, e após conclui-las, uma nova missão ficará disponível e você receberá uma recompensa em XP e Ouro pela missão anterior.

A variedade do game também é notável, uma vez que você poderá explorar algo entre dezenas de mapas diferentes, o que inclui florestas com plantas de dezenas de cores diferentes, até uma enorme cidade e seus sistemas de esgoto.

As batalhas contra bosses também me encantaram, no início elas são ridiculamente fáceis, porém conforme se progride no jogo, algumas ficam extremamente divertidas e desafiadoras. Além disso, alguns bosses também tem um belo design.

Além disso o jogo não aparentou nenhum problema durante meu tempo de jogo, não noticiei nenhum bug ou crash.

Lembrando que o jogo pode ser baixado pelo site oficial da NCQuare ou via Steam, mas você deve criar uma conta no site oficial.

Conclusão: Um ótimo game para passar o tempo (e jogar um pouco mais a sério também, se preferir), é um jogo extremamente divertido, muito variado, com muitas opções de progressão, várias quests, uma história muito boa, e mais: é possível jogar no modo MULTIPLAYER ONLINE!! Isso mesmo, você pode jogar com um amigo, assim aumentando a diversão. Além disso, vocês dois podem colaborar um com o outro e evoluir mais rápido no game. Vale ao menos um teste caso esteja em dúvida.

9,7/10

Hollow Knight é um jogo de plataforma MetroidVania desenvolvido pela TeamCherry. Foi lançado em Fevereiro de 2017 para Windows, recebendo lançamentos posteriores para Xbox One, Nintendo Switch e PlayStation 4.

Sempre fui muito fã de MetroidVanias clássicos, como as séries Castlevania e Metroid. Porém, queria mais do gênero, e fui procurar por MetroidVanias recentes. Passei por Dust, Dead Cells... Todos ótimos jogos, mas o que mais me surpreendeu foi, com certeza, Hollow Knight.

A primeira coisa que me encantou no game foi o ambiente em que se passa. Logo nos primeiros minutos, pude perceber que o mundo em que estava não era humano. Eu controlava algo parecido com um inseto, em ambientes semelhantes a cavernas. Pouco a pouco, o jogo ia me encantando... E me surpreendendo, também.

O jogo conta com uma gameplay extremamente fluida. O Protagonista do game usa uma unha como arma, e tem outros poderes também, dentre eles, o sistema de Souls. Ele funciona como MP, ou seja, uma barra de poder, que vai se desgastando conforme se usa poderes de cura e poderes ofensivos.

Outra coisa que me encantou no game foi sua progressão/exploração. Assim como em Castlevania ou Metroid, conforme se avança, o jogador obtém novas habilidades, que o permitem atingir áreas antes inalcançáveis. Assim, deve-se ir e voltar entre as áreas do jogo constantemente.

Mas, o que eu acho que mais merece destaque nesse jogo, é sua direção de arte, tanto nos personagens, inimigos e cenários, quanto na música. O design dos níveis, personagem e inimigos.... é simplesmente incrível, muito bem feito, com lindos efeitos, cores, complexidade, belos efeitos.... é simplesmente maravilhoso o quão bem os desenvolvedores do jogo conseguiram produzir esses elementos.

E as músicas e efeitos sonoros não ficam para trás. De extrema qualidade, com ambientação impecável, ótimos ritmos, e sempre transmite a sensação coerente para o momento, seja tensão, medo, animação, empolgação ou alegria.

O jogo foi indicado para vários prêmios, e ganhou alguns de forma merecida também. Hollow Knight concorreu a prêmios importantes como Jogo Nintendo do Ano, e ganhou premiações como Jogo Independente do Ano, e Jogo Australiano do Ano.

No total, o game vendeu mais de 1.750.000 cópias, com mais de 200 mil unidades vendidas nas 2 primeiras semanas no Nintendo Switch, e mais de 1.000.000 de unidades no PC.

Eu simplesmente não vi nenhum defeito notável em Hollow Knight. Ele fica um pouquinho cansativo no final, quando a dificuldade está bem maior, mas de resto, não vi nenhum defeito.... é tudo muito bem feito e bem encaixado. Um dos melhores MetroidVanias modernos que já joguei.

Nota Final: 9,8/10  

O Mais recente jogo da franquia Tomb Raider, Shadow of The Tomb Raider foi lançado em 2018 para PlayStation 4, Xbox One e PC. Marcava a conclusão da trilogia reboot de Tomb Raider, junto a Tomb Raider (2013) e Rise of The Tomb Raider.

Produzido pela Crystal Dynamics e pela Square Enix, o game, como dito antes, era o terceiro da trilogia de reboots de Tomb Raider. Acompanhado do sucesso dos 2 primeiros jogos, SotTR (Shadow of The Tomb Raider) veio acompanhado de muita expectativa. A questão é: Ele decepcionou?

Bem, existem vários pontos fortes nesse jogo, e algumas falhas também. O combate está aqui, e é fundamentalmente o que já foi visto nos dois jogos anteriores. O uso de arcos, pistolas, e armas mais potentes retornou, acompanhado do sistema de craft-onde se deve coletar itens para fabricar armas, curativos e munições. Os gráficos estão ainda mais impressionantes, e retratam um nível de realismo absurdo. Não é nada muito além do que já foi visto na série, mas agora temos mais polimentos.

O enredo agora está muito mais profundo; não quero falar muito para não estragar a surpresa, mas aqui vemos retratado mais sobre um outro lado da Lara Croft, onde podemos vê-la amadurecendo e aprendendo com seus erros. Além disso, a mecânica de stealth do game foi melhorada, e ficou ainda mais divertida.

Outra coisa a destacar, é a quantidade de conteúdo no game: Tumbas secretas aqui, recursos ali, NPCs acolá: de pouco a pouco, Rise of The Tomb Raider te oferece mais de 20 horas de conteúdo total. Você pode simplesmente zerar em menos de 10 horas se quiser, mas então vai perder muita coisa, desde diálogos que complementam a história até incríveis tumbas, cheias de puzzles, desafios, e ótimas recompensas no final. Muito embora criticarei o excesso de conteúdo em alguns pontos no próximo parágrafo, ele é de fato compensado com elementos do conteúdo que realmente fazem sentido estar ali.

Porém, aí acabam os pontos positivos. De resto, nos sobra alguns combates não muito impressionantes, e uma quantidade excessiva de diálogos em alguns pontos. Além disso, algumas fazes parecem terem sido adicionadas apenas para aumentar o conteúdo disponível – Fase aquática que o diga. (Como dito antes, nem sempre o conteúdo é superficial: Várias partes realmente fazem sentido em estar ali e só adicionam conteúdo).

No fim das contas, temos um ótimo game, que na minha opinião, superou o Tomb Raider 2013 e ficou atrás apenas do Rise of The Tomb Raider, em segundo na trilogia. Os pontos negativos estão aí, alguns bem destacados, mas os pontos positivos, no fim das contas, o sobrepõem. O preço (cerca de 200R$ em todas as plataformas) é justo: O conteúdo do game é enorme, e a diversão, garantida.

Nota final: 9,3/10

Nesse artigo analisarei Odallus: The Dark Call.
Mineirinho e outras dezenas de fracassos marcaram nosso país como ruim na área de Game Dev. Mesmo assim, é importante evitar generalizar essa afirmação, pois existem bons jogos locais... alguns MUITO bons.

Um desses é Odallus: The Dark Call, jogo 8 bits desenvolvido pelo estúdio JoyMasher e lançado para PC, através das plataformas Steam e GOG. O jogo é uma homenagem mais do que digna a grandes clássicos dos 8 e 16 bits, como Castlevania, Demon Crest, entre outros (inclusive com uma referência INCRÍVEL a Simon Quest). Trazendo um sistema de exploração MetroidVania, com itens, loja, sub-weapons e inimigos, o jogo conta a história de um homem, cuja vila foi destruída e seu filho, sequestrado, em prol de rituais demoníacos. Basicamente, o jogo se passa em vários cenários, por onde Haggis, o protagonista, passa destruindo demônios e conseguindo habilidades, até chegar ao local onde está seu filho está. 

O gênero MetroidVania, para quem não sabe (alguém não conhecia?) é um gênero onde, inicialmente, os cenários estão "bloqueados" em alguns pontos, e só abrem as custas de certas habilidades, as quais são adquiridas posteriormente no jogo. Ou seja, é constantemente necessário voltar em fases ou áreas anteriores para desbloquear passagens antes impossíveis de serem atravessadas. 

As habilidades de Odallus incluem: Pulo duplo, Dash, Empurrão mais forte, entre outros. Além disso, é possível encontrar uma espada e uma armadura mais fortes que seus equipamentos atuais, além da existência de vários sub-armas, como machado e lança.

O jogo foi financiado através de uma campanha de cowfunding (a famosa "vaquinha") no site Indiegogo, onde foram arrecadados 7, 500 dólares. O jogo inicialmente contava com skins pagas, que posteriormente tornaram-se gratuitas. A desenvolvedora Joymasher era popular pelo seu trabalho em Oniken.

O jogo custa 20 R$ na Steam, porém, pode ser encontrado em promoções com valores inferiores a 5 reais. As avaliações são, em imensa maioria, bastante positivas. 

Nota: 8,7/10

Pontos positivos:

Inimigos
Armas
Backtracking bastante completo e divertido
Músicas
Bosses 

Pontos negativos:

A jogabilidade é um tanto "esquisita" em alguns momentos.

Mesmo não sendo perfeito, Odallus é, se não o melhor jogo brasileiro já feito, com certeza o mais divertido que já joguei. Vale muito a pena!

Nesse artigo analisarei Bloodstained: Curse of The Moon, jogo 2D 8 bits produzido pela Inti Creates.
Castlevania. Uma franquia de sucesso do NES ao PS4, de Castlevania 1 a Castlevania Lords of Shadow. Produzida por Koji Igarashi e amado por tantos.

Bem, acontece que Castlevania já não é mais produzido há algum tempo, e os últimos resultados provaram-se desastrosos. Logo, os fãs dessa consagrada franquia ficaram sedentos por mais bons jogos... até surgir Bloodstained.

Financiada através do Kickstarter (projeto de financiamento coletivo) de Igarash, o jogo veio ao PS4, XBOX ONE, PSVita, Nintendo Switch, 3DS e PC (através da Steam e GOG) em um formato gráfico 8 bits, carregado de nostalgia para quem jogou na época do NES e SNES. 

~ANÁLISE~ 

Logo no primeiro nível é possível ter uma boa ideia do que nos espera. Monstros, como é comum, um personagem muito bem trabalhado e coim vários frames por animação, escadas (ah não!), level design incrível e... músicas! As músicas, compostas por Michiru Yamane, são incríveis, tão boas quanto qualquer música da série Castlevania.

Você possui o ataque comum, a sub-arma (que é usada a custo de MP, espécie de vasos azuis encontrados nas fases), um pulo, e nada muito mais do que isso. Os backgrounds são incríveis, todos bem trabalhados e, alguns deles, animados. 

Ao chegar ao fim da primeira fase, nota-se um boss bastante interessante. Os bosses do jogo são lindos; todos eles. Ah, e eles possuem um golpe final, ou seja, não fique tão feliz assim ao ver o boss ser destruído, pois um último golpe ainda virá. 

Após o boss... surpresa! Novo personagem! E esse é outro ponto incrível desse jogo. Existem quatro personagens, sendo possível alternar entre eles durante as fases (exceto quando um deles está morto...). O personagem inicial é Zangetsu, e existem mais três, sendo Miriam a primeira a ser pega. Esta possui a capacidade de pular mais alto e pode dar uma rasteira, além de possuir sub-armas diferentes e usar um chicote como arma principal (isso lembra-me algo...)

O restante do jogo (são nove estágios no total) segue o mesmo padrão. Só lembrando que está agendado para 2019 o novo jogo da série, Bloodstained: Ritual of The Night, esse com sistemas mais próximos de Symphony of The Night de PS1, bem como dos Castlevanias de GBA e Nintendo DS. "Hype" resume os sentimentos dos fans.

Enfim, por apenas 20,69 R$ na Steam, Bloodstained vale muito a pena. O jogo tem uma campanha relativamente curta - 3 a 4 horas - porém tem um ótimo fator replay, que permite diferentes finais e dificuldades.

Nota: 9/10

Pontos fortes:

Jogabilidade
Nostalgia
Detalhes
Cenários
Músicas
Alto valor replay

Pontos fracos:

Poucos níveis, com pouco tempo de jogo por campanha
Muito fácil em alguns pontos

Sistema de punição fraco, os jogadores acham que podem fazer tudo sem serem punidos, sem contar que perder pode estressar

legal sim, bacana, mas enjoativo

Jogo legal, dica: "Carregar a bomba com pouca vida não é recomendado"

N funciona mesmo

Nem tem pra Android

Bugado mesmo